Apaixonada pelo mar e pelo encanto das sereias. Queria uma cauda, mas por enquanto se contenta com maquiagens, livros, filmes e viagens. Tudo que a aproxima desse fantástico universo marítimo repleto de sereismos. Porque quem é do mar não enjoa...
“Ecos, o Mar é a nova Lua” é a estreia literária da autora brasileira Béatrice T. Dupuy, lançado no mês passado pela Editora Arwen.
A trama gira em torno do desaparecimento de Alfred, um renomado cientista que é perseguido por uma facção criminosa que suspeita que ele tenha descoberto a existência de sereias. Quando seu filho Alexandre se torna adulto, opta por seguir a carreira do pai como biólogo marinho e, por ironia do destino, cruza seu caminho com os mesmos humanos que seu pai teve que enfrentar e também com a mesma comunidade de sereias que seu pai conheceu, entretanto seu envolvimento acaba sendo muito mais profundo.
O interessante da história é que vai contra a maioria em que o foco é a sereia e uma possível relação amorosa com algum humano. Em “Ecos”, os destaques são as descobertas científicas marinhas e como isso pode prejudicar interesses políticos e econômicos, travando uma batalha entre o mar e a terra.
Recebi o livro com uma dedicatória super fofa da Béatrice e li em menos de uma semana! Se você ficou curioso para ler também, se liga na novidade: iremos SORTEAR UM EXEMPLAR E BRINDES EXCLUSIVOS para um(a) sereia/tritão sortudo 😀
Deborah Erê é uma grafiteira paulista que há cinco anos mora em Manaus. Ela começou a grafitar aos 18 anos e, aos 23, teve a ideia de unir sua paixão pela arte e o desejo de empoderar mulheres reais. Para isso, Deborah escolheu a figura das sereias. Através delas ecoa o grito da artista contra a imposição dos padrões de beleza e opressão feminina no dia a dia.
Chamadas de “Senhoras Sereias”, as sereias de Deborah não tem belos cabelos longos e corpos esculturais. As inspirações dos rabiscos nos muros surgem da vivência da grafiteira como mulher.
“As sereias são sempre poderosas e ‘bonitas’ dentro do padrão de beleza. A gente sempre vê na rua muitas propagandas com mulheres modelos, mas nunca com uma velha, uma gorda. A ‘Senhora Sereia’ foi criada para representar essas mulheres. Eu queria que ela fosse velha, mas ao mesmo tempo demonstrasse beleza, sabedoria, poder. Uma mulher velha, mas linda e que reluz, brilha de sabedoria. A mulher é cobrada para ser perfeita, bonita, boa dona de casa, boa profissional, boa mãe. Na hora que eu vou para o muro, eu sempre penso muito nelas, no que nós passamos e isso traz reflexões. Não que o grafite retrate a opressão que a mulher sofre. A ideia é representar as mulheres de forma poética e empoderada para que elas se reconheçam e vejam que têm espaço, que a rua também pode ser delas. Quero que as mulheres se reconheçam no grafite e se sintam poderosas. É o que todas nós somos.” – Deborah Erê
E é isso que eu quero dizer quando as pessoas perguntam “por que sereias?“. As sereias são muito mais que cabelos coloridos e compridos e enfeites de conchinhas. Sereias podem representar feminismo, mudança, empoderamento do próprio corpo. E que elas continuem inspirando muitas outras mulheres talentosas como a Deborah <3
O clássico dos anos 80 “Splash – Uma Sereia em Minha Vida” deve ganhar um remake muito em breve! Quem contou a novidade foi o produtor Brian Grazer ao CNBC. Ao perguntarem quem ele escalaria hoje em dia para interpretar o papel que foi de Tom Hanks no longa, Grazer foi direto ao ponto e revelou que, na verdade, está realmente produzindo um novo filme!
Grazer afirma que já tem uma grande estrela envolvida no projeto. Entretanto, a nova versão terá uma mudança significativa em relação ao original de 1984, onde veremos através do ponto de vista da sereia Madison.
“Splash – Uma Sereia em Minha Vida” foi estrelado por Tom Hanks e Daryl Hannah. Hanks interpreta Allen, que quando adolescente é salvo por uma sereia de um afogamento. Vinte e cinco anos depois, essa mesma sereia, vivida por Daryl, vira humana e adota o nome de Madison para ir a procura de Allen. Uma vez juntos, eles agora devem evitar ser descobertos para que Madison não se torne objeto de pesquisas de cientistas.
Na época o filme foi muito aclamado, chegando até a ser indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro. O nome Madison, por sua vez, virou um dos mais populares entre meninas nascidas nos Estados Unidos na ocasião. Houve uma sequência lançada em 1988 chamada “Splash Too”, mas não foi tão ovacionada por se tratar de uma produção pequena, somente para a TV e com outros atores.
Outra curiosidade envolvendo “Splash” é que a sereia Madison é um dos motivos pelo qual a Ariel, da Disney, é ruiva. Com apenas alguns anos de diferença no lançamento de um filme e outro, a Disney preferiu dar outra coloração ao cabelo de sua Pequena Sereia para ela não ser confundida. Justo!
Agora voltando ao foco: não sei vocês, mas eu já estou muito animada por esse remake! Lembro de assistir “Splash” na Sessão da Tarde e imaginar que se molhassem minha perna eu viraria sereia igual a Madison, kkkkkk. Aliás, a Madison com certeza é uma das maiores influências para os amantes de sereias e tritões que nasceram antes da Ariel surgir. Icônica e inesquecível! Assim que manifestarem mais novidades, a gente posta aqui 😀
ATUALIZAÇÃO: Channing Tatum foi confirmado como protagonista do filme! Como já era especulado, na nova história ele interpretará um tritão que viverá um romance com uma ser humana.